River Plate é campeão da Libertadores

Curta a coluna de Mário Cardoso sobre o River Plate campeão da Libertadores – Sinta a leitura e o título.

SINTA O RIVER CAMPEÃO

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F: CARiverPlate

 RIVER PLATE É CAMPEÃO DA LIBERTADORES!

Aconteceu na noite desta quarta-feira, 05/08/2015, no Distrito de Belgrano, zona norte da cidade de Buenos Aires, no Estádio Monumental de Nuñez, entupido até as tampas, para 62.000 pagantes e renda recorde de 25 milhões de Pesos, a grande decisão da 56* edição da Copa Libertadores da Améirca.

O River Plate da Argentina venceu o Tigres da cidade de Monterrey no México pelo placar de 3 x 0, gols marcados por Alario aos 45 do primeiro tempo e por Sanches aos 29 e Mori aos 33 da etapa final!.

Com o resultado o River chegou a sua terceira conquista, evitando mais uma vez que uma equipe do México levasse a Libertadores.

“(como jornalista seria hora de recomendar a você leitor: Veja como foi!)” 

Ao invés disso, amigo internauta; Prefiro tentar que você,

SINTA O RIVER CAMPEÃO

Por Mario Cardoso

Coluna de Veras Lusa

Um jogo no Canindé

f: Mario Cardoso

Na Av. 23 de maio ainda não. Na Av. Tiradentes também não. Mas quando entro com o carro na Rua São Caetano, conhecida como Rua das Noivas, ai sim, parece que uma atmosfera diferente começa a surgir. Sinto que realmente vou encontrar, posso dizer, minha noiva amada. (leia o texto como nossa, meu caro lusitano). 

Quando viro a esquerda na Rua Valtier, essa atmosfera aumenta e não existe mais dúvidas disto. Ao avistar no horizonte as torres de iluminação do Estádio Osvaldo Teixeira Duarte (Canindé) é como chegar perto dessa noiva. E se o jogo for a noite, os raios de luz vindos dos refletores são como um perfume ou “o canto da sereia” para o torcedor luso que se aproxima.

Uns quarteirões a mais e uma decisão surge: Paro o carro nas vielas com suas casas antigas que remontam à uma São Paulo centenária, onde as portas e janelas das casas dão direto na calçada ou levo o carro até o estacionamento do clube?

Nestes dias difíceis para a Lusa, só existe uma opção. Rumar para o clube. Qualquer contribuição está sendo válida.

Ver um jogo no Canindé não é apenas pagar ingresso e entrar. O Canindé é “uma cidade”. Você desce do carro e anda pelo clube, respira a atmosfera que já se ensaiava desde a Rua São Caetano. A parada para o bolinho de bacalhau ou alheira acompanhada de uma cerveja é degustada, não pelo paladar, mas pelas veias de quem entende o que escrevo. E que sede de camelo essa alheira dá antes do final do primeiro tempo!

Uma passada perto das piscinas a caminho do ginásio onde se tem o museu com troféus. Para os religiosos, uma passada pela gruta. Uma corridinha na sala da sueca e na Leões pra olhar alguns posteres são um trajeto rotineiro e prazeroso para quem considera o Canindé a sua segunda casa.

Encontrar amigos, ouvir o sotaque mais lindo do mundo: “A Lusa ganha hoje?” “Bamos beire”. É lindo ouvir isso!

Ver rostos antigos, que mesmo sem ter criado vínculos, você pode falar para sua filha “Aquele ali comandava a torcida quando eu tinha a tua idade”. Sim, o Lambão com o seu chapéu rubro-verde estilo Daniel Boone levando saguis nos ombros são coisas que já aconteceram em um estádio, ficaram na minha memória e não ocorrem mais.

Falei tanto e não obedeci o título da matéria, “Um jogo no Canindé”. Vão engano, obedeci sim. É que um jogo no Canindé, vários jogos no Canindé ou ainda, todos os jogos do Canindé são o que escrevi acima, para quem cresceu ali dentro.

O jogo em si? Bem! Este me faz sair, feliz, triste, ou com cara de “tá bom, vai”.

Mas o verdadeiro jogo no Canindé, começou na hora que decidi que naquele dia, eu ia pegar a camisa na gaveta, entrar no carro e sentir tudo que foi dito desde que entrei na Rua das noivas, pra ver a “minha/nossa noiva”, que neste caso, é uma noiva que pode ser divida com todos aqueles que cantam: Quatro paredes caiadas, um cheirinho de alecrim. Um cacho de uvas douradas, duas rosas no jardim. Um São José no azulejo, mais o Sol da primavera. Uma promessa de beijos. Dois braços a minha espera. É uma casa portuguesa com certeza. “O Canindé” é com certeza uma casa portuguesa….

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Esquadrão esquecido

Existem craques mundias, verdadeiras estrelas encaradas praticamente como super heróis. 

Existem craques de seleção. Craques  que mesmo em seleções de menor porte, são reconhecidos, como Roger Milla de Camarões e Rincon da Colombia.

E existem craques do seu time. Craques que você reconhece, mas que talvez não saíram para fora dos muros do seu clube.

É deste tipo de craque que falo hoje. Jogadores que me marcaram profundamente. Eu gostava do futebol deles. Jogadores que admirei, torci por eles e mais, confiava no seu desempenho. Estes jogadores não são da mesma época, o que faz meu imaginario, caso jogassem, transformar a Lusa numa verdadeira seleção. Eles formam a minha seleção dos ‘esquecidos’ da Associação Portuguesa de Desportos. Esquecidos no sentido de não terem ido pra seleção e nem ter o nome marcado como o de outros.

Goleiro: Ewerton. Veio, se não me engano, do Caxias, usava barba e no seu primeiro jogo deu um chapéu no Sócrates. Um chapéu com as mãos, mas lindo. Numa bola cruzada na area, onde normalmente o  goleiro socaria a bola ou colidiria com o atacante, Sócrates subiu de cabeça e o desconhecido Ewerton deu um tapinha na bola, que subiu o suficiente pra passar por cima da cabeça do Doutor e Ewerton segura-la do outro lado.

Lat. direito: Valmir. Jogou no meio pro final dos anos 90. Não aparecia muito pro time, mas ao meu ver, de uma eficiência total.

Leiz: Central vindo do Juventus com postura esguia, jogava com elegância num time da Lusa que chegou perto de uma final de Brasileiro nos anos 80.

Eduardo: Zagueiro levado por meu tio. Fez dupla com Luiz Pereira no time vice-campeão paulista de 1985.

Odirlei: Assim como Leiz, eu não acreditava na época que a Lusa teve mais “cacife” pra traze-lo do que os outros clubes. O homem jogava demais na Ponte Preta. A Lusa ganhou a parada nessa contratação e como diz o Neto: Jogava mais que o Roberto Carlos.

Célio: Médio volante do time de 1985/86. Foi atacante no time do Santos dos Meninos da Vila de 1978. Dava confiança pra zaga. Penso que o entrosamento com Toninho já veio do time anterior. O XV e juntar-se ao Edu Marangon, aí até eu, fica fácil.

Toninho: Veio junto com o Célio do XV de Jaú. Toninho era maravilhoso jogando bola. Conseguia chegar na linha de fundo e cruzar, acredite, de letra, mesmo em alta velocidade. Não fez uma, nem duas, nem tres vezes isso. Fez várias.

Toninho pra mim, jogou mais que o irmão que ficou famoso na Europa, Sony Anderson.

Wilson Carrasco: Que faltas, que arranques, belos passes. Dê um tempo em que você lia a escalação da Lusa no jornal antes de sair de casa e ia confiante para o estádio.

Toquinho: Como diz o torcedor Otavio Lage, foi o primeiro Edmundo do futebol brasileiro. Ponta trombador de chute forte. Era nele que confiávamos durante um período, na busca pelas vitórias.

Kita: Ele havia sido campeão paulista em 1986 pela Inter de Limeira e mostrava uma presença de área muito boa. Em 1988 batemos o Galo em pleno Mineirão por 3 x 0 com três gols dele, Kita.

Ivandro (Chaveirinho): Se existia um jogador insistente, chato, que ia pra cima, pelo lado esquerdo do campo, esse jogador foi Ivandro. Sempre importante para o time.

Amigos, claro que vieram outros nomes à mente. Você talvez pensou no Capitão, Edu Marangon, Leandro Amaral. Também pode ter pensado nos vários goleiros famosos que vieram em fim de carreira como Rodolfo Rodrigues, Carlos, Valdir Peres. Pensou no Roberto Dinamite, Paulinho Mclaren, mas todos esses, penso eu, fizeram mais nome na mídia do que os escalados por mim e muitas vezes, firmaram seu nome no cenário do futebol com outras camisas e não com a nossa. 

Citei, como disse, o ESQUADRÃO ESQUECIDO. Também lembrei do Sidmar, Albéris, Gerson Sodré, Eudes e Elói e de nomes que vieram e não renderam o que se imaginava, como Lúcio e Juari.

Porém, quero encerrar falando de um gigante que não era brasileiro: Daniel Gonzales. Corinthianos e vascaínos podem confirmar o que a torcida da Portuguesa viu primeiro. Escalou de central, joga bem, de quarto-zagueiro, joga bem, de lateral, médio volante, idem. Daniel Gonzales. Como os carros mataram os craques da Lusa! Impressionante.

Por Ricardo Veras

Futebol Paulista – Acompanhe no Jogo em Pauta

Ganso aguarda diretoria do SPFC para ir ao futebol norte americano

A situação esta cada vez mais complicada para o São Paulo, além da situação ruim nos bastidores  do clube, outros problemas surgem na esfera São Paulina. Como foi percebido na última rodada, o emocional de alguns jogadores estão claramente abalados, se percebe o descontentamento do treinador com o time e com a diretoria do clube, desde quando chegou ao clube, apenas recebeu péssimas notícias, como salários atrasados, jogadores descontentes no clube, além de transferências repentinas de atletas, como a saída de Souza, Denilson e a não renovação do zagueiro Doria.

Sem a chegada de novos reforços, Osório vai tentando motivar e sustentar o time em campo. Porém nos bastidores, a diretoria do clube paulista recebeu praticamente uma “intimação”  do clube norte americano Orlando City, que entrou com uma ação na segunda-feira (19) solicitando um pagamento de R$ 13.878.159,26 do São Paulo. O pedido refere-se a obrigações contratuais não cumpridas no empréstimo do meia Kaká no ano de 2014.

Os norte americanos exigem o valor ou porpõem outra moeda de troca, com a transferência do meia Paulo Henrique Ganso para o Orlando e ainda o clube brasileiro receberia mais R$ 6 milhões. Os americanos aguardam uma  resposta da diretoria do tricolor paulista até quinta-feira (22).

O motivo do tempo curto é o prazo da janela de transferência da liga norte-americana, que se encerra na próxima segunda-feira (27).

 Jogo em Pauta

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Palmeiras vence por 1×0 e sem perder há sete jogos vai se aproximando dos líderes

Em uma partida esperada pelos torcedores dos dois clubes, pelo fato dos times terem duelado a final do campeonato Paulista. Mas o ambiente externo de ambos são extremamente diferente, Palmeiras vive com alto números positivos, tanto financeiro, como no clima astral do clube com jogadores e torcedores. Após a chegada de Marcelo Oliveira, o Palmeiras não perde em sua casa há quatro jogos. Com isso o time alviverde vai cadenciado ótimos resultados e a cada rodada subindo seus números.

Do lado santista, se vê mais fatores negativos, como a saída de Robinho que fará muita falta ao time, tanto no âmbito de jogador craque como na qualidade do time, além de outros dois fatores ruins que pesam muito no time da Vila, como o atraso de salários e a situação do time na zona de rebaixamento.

Sobre o jogo, os santistas enfrentaram o time da casa de igual para igual, com Geuvânio marcando Lucas, Ricardo Oliveira tentando ser perigoso na área alviverde, além da zaga santista se portar bem durante o jogo, fatores em campo que deixaram satisfeito o técnico Dorival.

Porém a derrota para o Palmeiras não foi evitada, mesmo o Peixe em um momento do jogo tendo 65% de posse de bola, não foi o suficiente para furar a marcação adversária, o Palmeiras não avançava muito no jogo, trabalhava mais a bola e preferia quando em posse de bola, trabalha la mais ou buscar o contra ataque rápido, como o ocorrido no no gol palmeirense. 

Em asisstência de Robinho que pouco apareceu na partida, o centroavante Leandro Pereira se desvenciliou do defensor santista e marcou o único gol na arena Palmeiras, um tipo de gol muito feito em quadras de futsal.

Leandro Pereira  foi substituído com aplausos por Barrios – estreante no campeonato e no clube na segunda etapa, o paraguaio tentou algumas jogadas, mas a boa defesa santista evitou o segundo gol palmeirense. Prass também evitou gols do Peixe realizando boas defesas.

O Palmeiras agora esta na sexta posição com 25 pontos, e o Santos permanece na zona de rebaixamento. O time da Vila tem na próxima rodada o Joinvile, o Palmeiras enfrentará o Vasco.

“Queria agradecer a torcida, que me recebeu com um carinho enorme. Foram meus primeiros 20 minutos, fiquei muito feliz por poder entrar e muito feliz pelo resultado do clássico. Hoje acredito que não poderia ser titular mesmo, estou um pouco frio, venho de um tempo parado. Agora vamos seguir trabalhando para encontrar a boa forma.”, disse Barrios após a partida.

Por Arthur Dafs

Flexibilidade é a referência no ataque do Palmeiras

parmeiraSem o camisa 9 efetivo fazedor de gols, o Palmeiras vai marcando gols do seu jeito. Eventualmente com Robinho, outras vezes com a bicicleta de zagueiro, na frente Rafael Marques muitas vezes deixando sua marca e Zé Roberto sendo efetivo e presencial na esquerda e na área.

Muito mais frequente em campo o argentino Cristaldo tem maior chance de se apresentar nos jogos em busca de marcar seus gols. O jogador é aguerrido, incomoda a defesa adversária e as vezes marca seus gols, porém em alguns momentos da partida, o seu preciosismo nos dribles antes do chute final incomoda o torcedor, fato que ocorreu em alguns jogos do Paulistão.

Já o centroavante contratado do sul Leandro Pereira chegou ao Palmeiras para assumir a posição e abrir a contagem de gols ao mesmo modo de excelentes atuações no Chapecoense e Portuguesa, sua chegada ao Palestra foi com o status de atacante goleador, porém pouco atuou em campo devido a titularidade de Cristaldo.

Aproveitou a chance – pode ter marcado o gol da titularidade

Com a chance que teve de atuar diante do Botafogo de Ribeirão Preto, nas quartas de finais do Paulistão, Leandro marcou o gol da classificação, e mesmo suspenso por um cartão amarelo diante do Corinthians, o atacante recebeu bastantes elogios de Oswaldo.

“Ele cumpriu com aquilo que tinha que cumprir, fez uma partida boa dentro das possibilidades. É difícil um jogador que joga espremido como ele jogou, com uma linha de quatro e outra de cinco, receber em boas condições, mas ele foi bem, foi para o choque, tomou falta. Está de parabéns. Lamento que não jogue a próxima partida, eu queria dar sequência a ele”, disse o treinador palmeirense ao canal ESPN.

Um ataque flexível

Oswaldo terá com a suspensão de Leandro, duas posições e a variação de táticas que podem ser implantadas no time contra o Corinthians. Sendo a primeira com o retorno do centroavante argentino e manter o mesmo modo de jogar. Ou outras alternativas de por o time em campo, uma delas é Valdivia e Claiton Xavier juntos em campo, como ocorreu nos minutos finais nas quartas de final do regional. O chileno mudou a cara do jogo com a sua entrada nos gramados, despertando maior preocupação do adversário, principalmente no setor de criação do ataque alviverde. O que prova a presença positiva do jogador, além de ter a maioria do apoio de seu torcedor.

Com Cleiton Xavier, um jogador disciplinado taticamente, com boa passagem pelo clube, histórico de gols marcados em momentos importantes do time. O atleta traz ainda em sua bagagem profissional a inteligência na criação de boas jogadas e a versatilidade de atuação de ser um jogador que faz a marcação adiantada no campo de defesa adversário.

Com essas opções, o Palmeiras cria um ataque flexível, com a chegada de Egídio na esquerda dará ainda mais mobilidade ao ataque com a presença mais constante de Zé Roberto na área.

Por Arthur Dafs

Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação

Camisa 33 do Palmeiras, jogador da base com peso de contratação

Olá amigos, publiquei uma matéria no Torcedores.com sobre o Gabriel Jesus, atacante da base do Palmeiras; Vale a leitura. Menciono sobre a negociação do jogador com o clube, especulação sobre sua ida ao rival e o sucesso do jogador nos gramados. Agora o camisa 33 esta inscrito no Paulistão, e terá ainda mais chance de mostrar ao torcedor porque merece ficar no time profissional.

Segue o link da matéria.

http://goo.gl/Rr9l1K

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Arthur Dafs

Kadeira Kativa

Valdivia pode estrear antes do dia 30

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Sem a ‘Valdivia dependência’, o Palmeiras joga neste sábado de Carnaval contra o São Bento fora de casa, mas já está marcada para o dia 28 de fevereiro a possível data da reestreia do chileno contra o Capivariano no Paulistão.

O jogador entra em campo disputando posição com mais cinco companheiros, também meias de criação: Alan Patrick, Allione, Cleiton Xavier, Ryder e Robinho.

Xavier não foi inscrito no Paulistão por burocracia de documentação, podendo estrear dia 4 de março, pela Copa do Brasil. E também com boas possibilidades de ter seu nome relacionado na segunda fase do torneio regional.

Valdivia é também o mais caro do elenco alviverde. Jogou a última rodada do Brasileirão no sacrifício contra o Atlético PR, a fim de ajudar a evitar o rebaixamento do time. Durante as férias o jogador teve seu pedido atendido para tratar sua lesão da coxa esquerda no Chile, junto ao fisioterapeuta cubano José Amador, lesão detectada em novembro.

O técnico Oswaldo de Oliveira acompanha o trabalho do chileno e percebe evolução e motivação do jogador. O Palmeiras hoje não mais depende do craque, porém tanto o treinador como os torcedores aguardam seu retorno.

No programa Esporte na Rede (edição-153), em março de 2013, o médico do clube Dr. Rubens Sampaio já comentava e explicava as lesões antigas do jogador, “As lesões traumáticas do jogador (quando sofre lesão em contato com outro atleta) se relacionam com o jeito que ele joga. Ao proteger a bola e dominar a bola de costas e girar em cima do adversário, atraindo a falta, e isso ele faz muito bem”,  disse o médico.

F: César Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação

Por Arthur Dafs

Primeiro pedido de Muricy é o último a chegar

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Reforço do passado perfeito ou do futuro do presente, assim chegará o oitavo jogador aos campos do Morumbi – o volante Wesley com contrato com Palmeiras até o fim de fevereiro, chegará em março para compor o elenco do tricolor paulista na 2º fase da Libertadores a pedido do técnico Muricy Ramalho.

O gerente executivo Gustavo Oliveira confirmou pela primeira vez a negociação do jogador no último sábado (7), e espera sua chegada. Ainda ligado ao Palmeiras, com salário de R$ 300 mil mensais, Wesley e ambas as diretorias nunca confirmaram a negociação, mas o volante já tinha um acordo fechado com seu novo clube verbalmente desde 2014. O clube alviverde não ganhará nada com a saída do jogador que terá seu contrato encerrado com o Palmeiras dia 28.

A sua contratação em março de 2012 junto ao Werder Bremen, em três parcelas na gestão de Arnaldo Tirone por R$ 21 milhões foi considerada uma das contratações mais caras do clube. Porém houve atraso no pagamento da primeira parcela pela antiga gestão e a segunda por Nobre.

Quem pagou ao final foi o fiador da transação, o presidente do Criciúma Antenor Angeloni, devido inadimplência do Palmeiras, o empresário foi à justiça e conseguiu o bloqueio das cotas de TV do clube em 2014.

O amigo Ganso

Em partida beneficente, em dezembro na arena Barueri, meia Paulo Henrique Ganso após uma jogada de gol, abraçou e apontou afirmando “É nosso, é do Tricolor, pô!”, se referindo ao seu colega Wesley desde o clube do Santos .

Pedido Acatado

Pedido do técnico Muricy Ramalho para atuar no Morumbi, treinador gosta da polivalência do jogador. Wesley foi contratado em 2012 pelo Palmeiras, o jogador foi campeão pela Copa do Brasil em 2012 e da série B no ano seguinte. Meses depois perdeu o apoio da torcida palmeirense, e em todos os jogos recebia vaias em todas as partidas.

Com 27 anos, o volante iniciou sua carreira no Santos sub-20 e no mesmo ano pelo profissional, emprestado ao Atlético PR por duas temporadas( 2009-2010). Foi transferido ao futebol alemão, atuou até 2012. Quando em março do mesmo ano, o jogador voltou aos campos brasileiros no Palestra Itália.

No próximo mês jogará pelo terceiro time do futebol elite paulista. Em sua carreira profissional jogou um total de 233 jogos, marcou 26 gols.

No São Paulo, as sete primeiras contratações foram de Thiago Mendes, Carlinhos, Bruno, Daniel, Centurión, Jonathan Cafu, Breno e o recém – chegado zagueiro Dória. O meio – campista Wesley da cidade de Catanduva-SP pode fechar o ciclo de contratações tricolores esse semestre.

F: Getty Images

Por Arthur Dafs

Opinião: Paulo Nobre 2.0 acertou na escolha do novo gerente

F: Torcedores.com

F: Torcedores.com

Ao fim de dezembro de 2014, após o clube passar por um vexame de quase cair para segunda divisão, o Palmeiras na representação de Paulo Nobre reeleito na presidência efetuou a melhor contratação de seu elenco atual – Alexandre Mattos que lhe proporcionou a renovação e a inspiração por novos ares e um novo elenco.

Há quem não esperasse  um Palmeiras nada diferente em 2015, ou de novidade apenas a nova arena, já estreada no ano passado sem nenhuma vitória do time. Nem o torcedor, o jornalista e  o mais admirador de futebol esperaria 19 contratações em pouco mais de um mês, maioria nomes renomados ou vindo de boas atuações em campos brasileiros.

Iniciada pela chegada do ex-gerente de futebol do Cruzeiro, Nobre iniciou nova etapa no clube, inclusive ultrapassando os limites do gramados, com o indicador do número de sócio torcedores alavancados, che gando a segunda posição no ranking brasileiro com mais de 90 mil sócios, demonstrando que o torcedor alviverde expressa forte reação por uma nova confiança depositada com a vinda de novos jogadores – atualmente o clube arrecada com a Avanti cerca de 16 milhões de reais/ano, sendo um valor considerável aos cofres da SEP.

Alem dos números acima, novos patrocínios foram fechados, primeiro de dois anos com a financeira Crefisa e até o fim deste ano com a seguradora Prevent Senior, gerando uma receita de 28 milhões anuais com os dois patrocinadores, a segunda realizou junto ao Palmeiras um patrocínio pontual no jogo amistoso contra o clube chinês e já acertada o contrato na temporada no jogo contra o Red Bull.

Nomes como Oswaldo Oliveira, Arouca, Cleiton Xavier, Zé Roberto, Dudu, Alan Patrick entre os outros importantes 19 que chegaram a academia, todos atraídos por um pacote ofertado do gerente de futebol palmerense (raro no cenário do futebol brasileiro atual) como: salários em dia, exposição na nova arena e um time competitivo. Além da presença de Mattos que traz consigo boa experiência no futebol, bom relacionamento e confiança com jogadores e conquistas recentes no futebol.

Após um primeiro mandato apagado, solitário e sofrível no Palestra, Paulo Nobre vai demonstrando uma gestão diferenciada, ousada e organizada em seu novo mandato, como ele disse “‘o mês voltou a ter 30 dias, e isto naturalmente atrai jogadores. Todo um trabalho feito e tudo que a gente plantou, por mais duro que tenha sido, foi colhido agora. A responsabilidade segue a mesma, com capital para trabalhar, você dá passos muito mais largos’.

Por Arthur Dafs

Torcedor Ricardo Veras define: Lusa é atmosfera, é familiar

Portuguesa – História, Amor, Situação

Meu nome é Ricardo, tenho 46 anos e um dos meus lemas é olhar pra frente.
Sim, o almoço de ontem me trouxe até hoje. Devo pensar no próximo.
Mas será que a Portuguesa terá próximo?
Pensar na Portuguesa me leva as três divisões citadas no sub-título.
A história de uma colônia que desembarcava no Brasil, tanto por ser o país descoberto por Portugal, quanto por situações de Primeira e Segunda Guerra Mundiais, quanto à fuga dos jovens lusos, como meu pai, pra não serem levados às guerras na África, onde as colônias de Portugal lutavam nos anos 50.

                            F: Arthur Dafs

Isso fez a Portuguesa nascer em 14 de agosto de 1920 da junção de cinco clubes lusitanos, o que mostrou na época, uma grande massa de gente envolvida e unidas a uma prosperidade para o novo clube.
Prosperidade que teve áureos tempos com cerca de 90 mil sócios nos anos 70. Mas nunca uma prosperidade de títulos no futebol, mesmo tendo incontáveis craques, centenas eu diria.

Sim, a Portuguesa sempre foi escancaradamente roubada dentro das quatro linhas.
Se a Lusa ganhasse metade dos campeonatos que lhe foram tirados no apito, tudo seria diferente hoje. Tamanho da torcida (filhos e netos, hoje podemos contabilizar os bisnetos de portugueses) que migraram para os rivais. O tamanho do espaço destacado pela mídia, patrocínios, etc. Sim, a Portuguesa seria um dos gigantes do futebol.
Mas nada disso tirou o amor de quem torce por Ela. Porque quem torce pra Lusa, quer títulos sim, mas torce pela paixão.

Vejo pesquisas de torcida pra outros clubes oscilarem, pois quando são campeões consecutivamente, muitos dizem torcer e quando os títulos somem esses mesmos também. Na Portuguesa isso não acontece. Acho que o motivo está no encantamento dos seus ‘adeptos’, pra usar um termo da Península Ibérica.

O torcedor da Portuguesa é o verdadeiro fiel, porque quando você pisa no terreno do Canindé, você respira uma atmosfera. Você sabe que alguém da sua família doou cimento, tijolo, dinheiro ou suor pelas paredes que você vê. Você pode passar na sala que tem os azulejos com os nomes dos doadores.

Você sai de casa com fome, porque não entra no jogo sem comer alguma comida típica. Você vai encontrar um parente, alguém da escola ou do trabalho, sem ter combinado. Você vai descobrir que o vendedor da firma X que nunca falou de futebol com você, também torce pra Lusa.

F: R. Veras - Minha filha e sobrinhos {hoje adultos} no dia que entraram em campo com o time.

F: R. Veras, Minha filha e sobrinhos {hoje adultos} no dia que entraram em campo com o time

Sim, eu tenho repetido alguns “sim e você” no inicio das frases, porque, como torcedor da Portuguesa, tenho convicção do que digo. O Canindé que você vê vazio, nós vemos cheio. Nossa história está tatuada naquele cimento. Nossos avós, pais, tios, nos levando desde pequenos e mesmo que alguns já se tenham ido, nossa história lota o estádio.

Será que você encontra torcedor de outro clube que diz “Já vi jogo de onde você imaginar aqui. Até mesmo da tribuna de honra, cabine de rádio, quanto mais de qualquer canto da arquibancada”.

Mas a situação da Portuguesa parece terminal. Descobri que tanto quiseram trocar (o nome), hoje é a única coisa que ela possui.
Sim, Portuguesa é tradição. Portuguesa é um grande negócio, um gigante nas mãos erradas. Tão erradas, que matam a própria galinha que dá seus ovos de ouro. Dão tiro no próprio pé. E estes sabem tão bem o quão grande é a Portuguesa, que não querem entregar pra um bom administrador.

Duvido que não tenha gente competente, com visão pra ressuscitar a Lusa. Mas óbvio que só o farão com a saída de quem está lá. Não quero entrar muito neste mérito, pois acusar envolve provar. Mas os absurdos são claros e muito divulgados pelos órgãos de imprensa.

Assim, encerro reafirmando que pisar no Canindé é sentir a história de uma colônia em um país e que o amor por este clube, só faz do torcedor da Portuguesa, um apaixonado que muitas vezes guarda pra si este amor ao invés de por pra fora.

De minha parte, esquecendo os dirigentes. Obrigado Portuguesa pela euforia que senti nos anos de 1973, 1975, 1976,1980, 1984, 1985, 1987, 1991, 1995, 1996, 1997, 1998 e 2011.

Talvez você pergunte: o que aconteceram nestes anos? Se nos anais do esporte ela não foi campeã. Diria a você que os torcedores da Portuguesa sabem. Ela chegou perto, pertíssimo. Mas forças ocultas, como diria Jânio Quadros em sua renuncia, lhe tiraram títulos. E eu queria só metade deles. A Portuguesa seria gigante.

 
 
 

Espaço Camarote Torcedor Kadeira Kativa

Texto:  Torcedor e escritor Ricardo Veras

Geração está ganhando corpo com partidas internacionais

A conquista do quadrangular de Seleções neste sábado, quando a Seleção Brasileira Sub-17 derrotou o Chile por 1 a 0 e ficou em primeiro lugar na competição disputada ainda contra EUA e Catar não foi por acaso. Faz parte de um planejamento de dar experiência aos jogadores desta geração para o Sulamericano da categoria, em março de 2015, no Paraguai.

F: Asses: CBF

F: Asses: CBF

A ideia do técnico Caio Zanardi é chegar para a competição continental com mais de 25 partidas internacionais disputadas por esta geração. Esse foi o segundo troféu que a equipe levantou. O primeiro foi no Torneio de Bagnoles, na França.

– O time está “encorpando”, ganhando experiência. Esse planejamento vai nos ajudar muito para o Sulamericano. Além disso, também vai contribuir demais para a formação destes meninos – explicou Caio Zanardi.

A conquista no Chile foi importante, ainda mais por se tratar de um evento teste para o Mundial da categoria, mas o tempo de comemoração é curto. Isso porque a Seleção já embarca neste domingo para os EUA, aonde disputará mais uma competição preparatória, o Torneio Nike Friendlies.

Fonte: cbf.com.br