Coluna de Veras Lusa

Um jogo no Canindé

f: Mario Cardoso

Na Av. 23 de maio ainda não. Na Av. Tiradentes também não. Mas quando entro com o carro na Rua São Caetano, conhecida como Rua das Noivas, ai sim, parece que uma atmosfera diferente começa a surgir. Sinto que realmente vou encontrar, posso dizer, minha noiva amada. (leia o texto como nossa, meu caro lusitano). 

Quando viro a esquerda na Rua Valtier, essa atmosfera aumenta e não existe mais dúvidas disto. Ao avistar no horizonte as torres de iluminação do Estádio Osvaldo Teixeira Duarte (Canindé) é como chegar perto dessa noiva. E se o jogo for a noite, os raios de luz vindos dos refletores são como um perfume ou “o canto da sereia” para o torcedor luso que se aproxima.

Uns quarteirões a mais e uma decisão surge: Paro o carro nas vielas com suas casas antigas que remontam à uma São Paulo centenária, onde as portas e janelas das casas dão direto na calçada ou levo o carro até o estacionamento do clube?

Nestes dias difíceis para a Lusa, só existe uma opção. Rumar para o clube. Qualquer contribuição está sendo válida.

Ver um jogo no Canindé não é apenas pagar ingresso e entrar. O Canindé é “uma cidade”. Você desce do carro e anda pelo clube, respira a atmosfera que já se ensaiava desde a Rua São Caetano. A parada para o bolinho de bacalhau ou alheira acompanhada de uma cerveja é degustada, não pelo paladar, mas pelas veias de quem entende o que escrevo. E que sede de camelo essa alheira dá antes do final do primeiro tempo!

Uma passada perto das piscinas a caminho do ginásio onde se tem o museu com troféus. Para os religiosos, uma passada pela gruta. Uma corridinha na sala da sueca e na Leões pra olhar alguns posteres são um trajeto rotineiro e prazeroso para quem considera o Canindé a sua segunda casa.

Encontrar amigos, ouvir o sotaque mais lindo do mundo: “A Lusa ganha hoje?” “Bamos beire”. É lindo ouvir isso!

Ver rostos antigos, que mesmo sem ter criado vínculos, você pode falar para sua filha “Aquele ali comandava a torcida quando eu tinha a tua idade”. Sim, o Lambão com o seu chapéu rubro-verde estilo Daniel Boone levando saguis nos ombros são coisas que já aconteceram em um estádio, ficaram na minha memória e não ocorrem mais.

Falei tanto e não obedeci o título da matéria, “Um jogo no Canindé”. Vão engano, obedeci sim. É que um jogo no Canindé, vários jogos no Canindé ou ainda, todos os jogos do Canindé são o que escrevi acima, para quem cresceu ali dentro.

O jogo em si? Bem! Este me faz sair, feliz, triste, ou com cara de “tá bom, vai”.

Mas o verdadeiro jogo no Canindé, começou na hora que decidi que naquele dia, eu ia pegar a camisa na gaveta, entrar no carro e sentir tudo que foi dito desde que entrei na Rua das noivas, pra ver a “minha/nossa noiva”, que neste caso, é uma noiva que pode ser divida com todos aqueles que cantam: Quatro paredes caiadas, um cheirinho de alecrim. Um cacho de uvas douradas, duas rosas no jardim. Um São José no azulejo, mais o Sol da primavera. Uma promessa de beijos. Dois braços a minha espera. É uma casa portuguesa com certeza. “O Canindé” é com certeza uma casa portuguesa….

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Esquadrão esquecido

Existem craques mundias, verdadeiras estrelas encaradas praticamente como super heróis. 

Existem craques de seleção. Craques  que mesmo em seleções de menor porte, são reconhecidos, como Roger Milla de Camarões e Rincon da Colombia.

E existem craques do seu time. Craques que você reconhece, mas que talvez não saíram para fora dos muros do seu clube.

É deste tipo de craque que falo hoje. Jogadores que me marcaram profundamente. Eu gostava do futebol deles. Jogadores que admirei, torci por eles e mais, confiava no seu desempenho. Estes jogadores não são da mesma época, o que faz meu imaginario, caso jogassem, transformar a Lusa numa verdadeira seleção. Eles formam a minha seleção dos ‘esquecidos’ da Associação Portuguesa de Desportos. Esquecidos no sentido de não terem ido pra seleção e nem ter o nome marcado como o de outros.

Goleiro: Ewerton. Veio, se não me engano, do Caxias, usava barba e no seu primeiro jogo deu um chapéu no Sócrates. Um chapéu com as mãos, mas lindo. Numa bola cruzada na area, onde normalmente o  goleiro socaria a bola ou colidiria com o atacante, Sócrates subiu de cabeça e o desconhecido Ewerton deu um tapinha na bola, que subiu o suficiente pra passar por cima da cabeça do Doutor e Ewerton segura-la do outro lado.

Lat. direito: Valmir. Jogou no meio pro final dos anos 90. Não aparecia muito pro time, mas ao meu ver, de uma eficiência total.

Leiz: Central vindo do Juventus com postura esguia, jogava com elegância num time da Lusa que chegou perto de uma final de Brasileiro nos anos 80.

Eduardo: Zagueiro levado por meu tio. Fez dupla com Luiz Pereira no time vice-campeão paulista de 1985.

Odirlei: Assim como Leiz, eu não acreditava na época que a Lusa teve mais “cacife” pra traze-lo do que os outros clubes. O homem jogava demais na Ponte Preta. A Lusa ganhou a parada nessa contratação e como diz o Neto: Jogava mais que o Roberto Carlos.

Célio: Médio volante do time de 1985/86. Foi atacante no time do Santos dos Meninos da Vila de 1978. Dava confiança pra zaga. Penso que o entrosamento com Toninho já veio do time anterior. O XV e juntar-se ao Edu Marangon, aí até eu, fica fácil.

Toninho: Veio junto com o Célio do XV de Jaú. Toninho era maravilhoso jogando bola. Conseguia chegar na linha de fundo e cruzar, acredite, de letra, mesmo em alta velocidade. Não fez uma, nem duas, nem tres vezes isso. Fez várias.

Toninho pra mim, jogou mais que o irmão que ficou famoso na Europa, Sony Anderson.

Wilson Carrasco: Que faltas, que arranques, belos passes. Dê um tempo em que você lia a escalação da Lusa no jornal antes de sair de casa e ia confiante para o estádio.

Toquinho: Como diz o torcedor Otavio Lage, foi o primeiro Edmundo do futebol brasileiro. Ponta trombador de chute forte. Era nele que confiávamos durante um período, na busca pelas vitórias.

Kita: Ele havia sido campeão paulista em 1986 pela Inter de Limeira e mostrava uma presença de área muito boa. Em 1988 batemos o Galo em pleno Mineirão por 3 x 0 com três gols dele, Kita.

Ivandro (Chaveirinho): Se existia um jogador insistente, chato, que ia pra cima, pelo lado esquerdo do campo, esse jogador foi Ivandro. Sempre importante para o time.

Amigos, claro que vieram outros nomes à mente. Você talvez pensou no Capitão, Edu Marangon, Leandro Amaral. Também pode ter pensado nos vários goleiros famosos que vieram em fim de carreira como Rodolfo Rodrigues, Carlos, Valdir Peres. Pensou no Roberto Dinamite, Paulinho Mclaren, mas todos esses, penso eu, fizeram mais nome na mídia do que os escalados por mim e muitas vezes, firmaram seu nome no cenário do futebol com outras camisas e não com a nossa. 

Citei, como disse, o ESQUADRÃO ESQUECIDO. Também lembrei do Sidmar, Albéris, Gerson Sodré, Eudes e Elói e de nomes que vieram e não renderam o que se imaginava, como Lúcio e Juari.

Porém, quero encerrar falando de um gigante que não era brasileiro: Daniel Gonzales. Corinthianos e vascaínos podem confirmar o que a torcida da Portuguesa viu primeiro. Escalou de central, joga bem, de quarto-zagueiro, joga bem, de lateral, médio volante, idem. Daniel Gonzales. Como os carros mataram os craques da Lusa! Impressionante.

Por Ricardo Veras

Goleiro Renan defende o gol e a sua titularidade em breve no São Paulo

renan-ribeiro-615x400Um tempo de espera e a paciência necessária pode garantir uma titularidade a la Rogerio Ceni. Quase três anos sem entrar em uma partida oficial, o goleiro Renan, contratado do Atlético-MG em maio de 2013 poderá ter a possibilidade de mostrar porque chegou ao Morumbi com a real chance de substituir em um futuro breve o pendurar de chuteiras do capitão do Tricolor Paulista.

Titular da posição, Ceni sente forte dores no quadril e é dúvida para as próximas rodadas do Paulistão. Renan estava atrás do goleiro Denis, substituto imediato do capitão são-paulino. Porém, o reserva de Rogério, em fevereiro de 2015, precisou se submeter a uma cirurgia no ombro direito e seu retorno está previsto para agosto – com a coincidência do mesmo mês que encerra o contrato do goleiro titular.

Após quase dois anos, a chance da titularidade pode ser real a partir de agosto

Paciente e esforçado em todos os treinos, o goleiro já tem a confiança de Muricy. Com essa situação, Renan vê novamente a boa possibilidade de se tornar novamente o dono da posição como foi no Galo mineiro. Com boas experiências, o jovem jogador já vestiu a camisa da Seleção Brasileira com títulos conquistados. Com passagens no sub-20, nos anos de 2008 e 2009 foi campeão sul-americano. E no ano de 2012, foi convocado pelo técnico Mano Menezes no sub-23, conquistando em seguida medalha de prata nos jogos Olímpicos de Londres. “Sou jovem, mas já tenho experiência para poder defender o São Paulo caso o treinador precise de mim. Trabalho duro todos os dias para poder corresponder se receber uma oportunidade”, disse, recentemente Renan, que vem sendo relacionado desde a lesão do goleiro Denis.

Crédito da foto: Divulgação

Por Arthur Dafs

Valdivia pode estrear antes do dia 30

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Sem a ‘Valdivia dependência’, o Palmeiras joga neste sábado de Carnaval contra o São Bento fora de casa, mas já está marcada para o dia 28 de fevereiro a possível data da reestreia do chileno contra o Capivariano no Paulistão.

O jogador entra em campo disputando posição com mais cinco companheiros, também meias de criação: Alan Patrick, Allione, Cleiton Xavier, Ryder e Robinho.

Xavier não foi inscrito no Paulistão por burocracia de documentação, podendo estrear dia 4 de março, pela Copa do Brasil. E também com boas possibilidades de ter seu nome relacionado na segunda fase do torneio regional.

Valdivia é também o mais caro do elenco alviverde. Jogou a última rodada do Brasileirão no sacrifício contra o Atlético PR, a fim de ajudar a evitar o rebaixamento do time. Durante as férias o jogador teve seu pedido atendido para tratar sua lesão da coxa esquerda no Chile, junto ao fisioterapeuta cubano José Amador, lesão detectada em novembro.

O técnico Oswaldo de Oliveira acompanha o trabalho do chileno e percebe evolução e motivação do jogador. O Palmeiras hoje não mais depende do craque, porém tanto o treinador como os torcedores aguardam seu retorno.

No programa Esporte na Rede (edição-153), em março de 2013, o médico do clube Dr. Rubens Sampaio já comentava e explicava as lesões antigas do jogador, “As lesões traumáticas do jogador (quando sofre lesão em contato com outro atleta) se relacionam com o jeito que ele joga. Ao proteger a bola e dominar a bola de costas e girar em cima do adversário, atraindo a falta, e isso ele faz muito bem”,  disse o médico.

F: César Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação

Por Arthur Dafs

Opinião: Paulo Nobre 2.0 acertou na escolha do novo gerente

F: Torcedores.com

F: Torcedores.com

Ao fim de dezembro de 2014, após o clube passar por um vexame de quase cair para segunda divisão, o Palmeiras na representação de Paulo Nobre reeleito na presidência efetuou a melhor contratação de seu elenco atual – Alexandre Mattos que lhe proporcionou a renovação e a inspiração por novos ares e um novo elenco.

Há quem não esperasse  um Palmeiras nada diferente em 2015, ou de novidade apenas a nova arena, já estreada no ano passado sem nenhuma vitória do time. Nem o torcedor, o jornalista e  o mais admirador de futebol esperaria 19 contratações em pouco mais de um mês, maioria nomes renomados ou vindo de boas atuações em campos brasileiros.

Iniciada pela chegada do ex-gerente de futebol do Cruzeiro, Nobre iniciou nova etapa no clube, inclusive ultrapassando os limites do gramados, com o indicador do número de sócio torcedores alavancados, che gando a segunda posição no ranking brasileiro com mais de 90 mil sócios, demonstrando que o torcedor alviverde expressa forte reação por uma nova confiança depositada com a vinda de novos jogadores – atualmente o clube arrecada com a Avanti cerca de 16 milhões de reais/ano, sendo um valor considerável aos cofres da SEP.

Alem dos números acima, novos patrocínios foram fechados, primeiro de dois anos com a financeira Crefisa e até o fim deste ano com a seguradora Prevent Senior, gerando uma receita de 28 milhões anuais com os dois patrocinadores, a segunda realizou junto ao Palmeiras um patrocínio pontual no jogo amistoso contra o clube chinês e já acertada o contrato na temporada no jogo contra o Red Bull.

Nomes como Oswaldo Oliveira, Arouca, Cleiton Xavier, Zé Roberto, Dudu, Alan Patrick entre os outros importantes 19 que chegaram a academia, todos atraídos por um pacote ofertado do gerente de futebol palmerense (raro no cenário do futebol brasileiro atual) como: salários em dia, exposição na nova arena e um time competitivo. Além da presença de Mattos que traz consigo boa experiência no futebol, bom relacionamento e confiança com jogadores e conquistas recentes no futebol.

Após um primeiro mandato apagado, solitário e sofrível no Palestra, Paulo Nobre vai demonstrando uma gestão diferenciada, ousada e organizada em seu novo mandato, como ele disse “‘o mês voltou a ter 30 dias, e isto naturalmente atrai jogadores. Todo um trabalho feito e tudo que a gente plantou, por mais duro que tenha sido, foi colhido agora. A responsabilidade segue a mesma, com capital para trabalhar, você dá passos muito mais largos’.

Por Arthur Dafs

Super Bowl XLIX

Éder Luiz Zumba Martins sobre a final do NFL

super-bowlA grande pergunta, entre outras é claro, que ronda o jogo final do futebol americano desse ano é: Conseguirá Tom Brady tornar-se lenda da NFL (National Football League) ao vencer 4 vezes o título?

Na História do Super Bowl de 1967 até os dias atuais apenas dois QB conseguiram tal façanha: Terry Bradshaw do Pittsburgh Stellers nos anos 70 e Joe Montana do San Francisco 49ers nos anos 80.

Em minha opinião esse deve ser o último Super Bowl de Brady. Aos 37 anos é claro que ele ainda tem condição física de continuar jogando. Mas sinceramente, após 16 anos de carreira acho que muita coisa deve passar na cabeça do jogador. Por exemplo, cuidar dos filhos.

A façanha de igualar Bradshaw e Montana não será fácil para Brady. O time de Seatlle é hoje o time mais consistente da Liga. Joga o tempo inteiro em um ritmo forte. A defesa é uma das melhores senão a melhor. Os que assistiram a final da Conferência Nacional podem me dizer: mas não foi isso que vimos domingo passado. Exatamente; nunca mais um time terá as oportunidades que Green Bay teve e as jogou para o lixo em nome de um jogador.

A chave para New England ganhar o jogo: o quarteto formado por Edelman, LaFell, Vereen e Gronkowski terá de aparecer muito mais do que vem aparecendo. Repito que muito dificilmente Seattle jogará tão mal como jogou a final da Conferência Nacional.

Do lado de Seatlle, Russell Wilson terá de fazer o falastrão, mas bom jogador, Marshawn Lynch correr muito para escapar da blitz dos Patriots. Seatlle tem mais consistência física e mental de jogo; os Patriots tem Tom Brady querendo virar lenda e fazer História. A conferir amanhã.

Entrevista exclusiva com Livio Oricchio – jornalista especialista em automobilismo

O repórter Mario Cardoso entrevistou Livio Oricchio – especialista em F1, em São Paulo, na primeira parte da entrevista trouxe informações, curiosidades e bastidores do mundo da auto velocidade.

Imperdível, segue link da entrevista.

http://goo.gl/GCgOyi

FotoMinha

Reportagem de Mário Cardoso

Produção Arthur Dafs

KADEIRA KATIVA

Times baianos jogarão série B do Brasileirão em 2015

manoel barradas - Barradão estádio – Manoel Barradas, Barradão  – F: site O gol

Dois dos times principais do estado baiano, Vitória e Bahia jogarão a série B no Brasileirão em 2015, no lugar da representatividade baiana, ficou para quatro times catarinenses. Com isso a representação do nordeste na primeira divisão é apenas do Sport no próximo ano.

A Série A do Campeonato Brasileiro 2014 chegou ao fim neste domingo, com a realização de oito jogos. Os quatro primeiros colocados da competição foram: Cruzeiro, São Paulo, Internacional e Corinthians. Com os resultados do dia, os quatro times rebaixados foram confirmados: Vitória, Bahia, Botafogo e Criciúma.

No Mineirão, o campeão Cruzeiro venceu o Fluminense por 2 a 1. Fred marcou para a equipe carioca, que terminou em sexto lugar, com 61 pontos. Nilton e Marcelo Moreno fizeram os gols do time mineiro, primeiro colocado com 80 pontos.

O São Paulo, segundo colocado, com 70 pontos, foi derrotado por 1 a 0 pelo Sport, na Arena Pernambuco. Joelinton marcou o gol do time pernambucano, que terminou a competição em 11º lugar, com 52 pontos.

No Mané Garrincha, Botafogo e Atlético Mineiro ficaram no 0 a 0. Com 62 pontos, a equipe mineira terminou o ano na quinta posição. O time carioca, com 34, ficou em 19º lugar e irá disputar a Série B em 2015.

Grêmio e Flamengo empataram em 1 a 1, na Arena do Grêmio. Luiz Antônio marcou para o time carioca, décimo colocado, com 52 pontos. E Luan fez o gol dos donos da casa, que ficaram com a sétima posição, com 61 pontos.

Na Arena Palmeiras, Palmeiras e Atlético Paranaense também empataram em 1 a 1. Com o gol de Ricardo Silva, o Atlético chegou aos 54 pontos, encerrando a competição em oitavo lugar. O time paulista, com gol de Henrique, se livrou do rebaixamento, ficando com a 16ª posição, com 40 pontos.

No Barradão, o Vitória foi derrotado por 1 a 0 pelo Santos. O placar confirmou o rebaixamento da equipe baiana, que ficou em 17º lugar, com 38 pontos. A equipe santista, com 53, ficou em nono.

Jogando no Serra Dourada, o Goiás venceu a Chapecoense por 4 a 2, com gols de Erik (duas vezes), Welinton Junior e David. O time goiano ficou com a 12ª posição, com 47 pontos. Abuda e Bruno Rangel marcaram para a equipe catarinense, 15ª colocada, com 43 pontos.

No Couto Pereira, o Coritiba venceu o Bahia por 3 a 2. Zé Love, Dudu e Keirrison marcaram para o time da casa, 14º colocado, com 47 pontos. O time baiano marcou com Henrique e Rômulo, mas não se livrou do rebaixamento, encerrando a competição na 18ª posição, com 38 pontos.

Fonte: CBF

Torcedor Ricardo Veras define: Lusa é atmosfera, é familiar

Portuguesa – História, Amor, Situação

Meu nome é Ricardo, tenho 46 anos e um dos meus lemas é olhar pra frente.
Sim, o almoço de ontem me trouxe até hoje. Devo pensar no próximo.
Mas será que a Portuguesa terá próximo?
Pensar na Portuguesa me leva as três divisões citadas no sub-título.
A história de uma colônia que desembarcava no Brasil, tanto por ser o país descoberto por Portugal, quanto por situações de Primeira e Segunda Guerra Mundiais, quanto à fuga dos jovens lusos, como meu pai, pra não serem levados às guerras na África, onde as colônias de Portugal lutavam nos anos 50.

                            F: Arthur Dafs

Isso fez a Portuguesa nascer em 14 de agosto de 1920 da junção de cinco clubes lusitanos, o que mostrou na época, uma grande massa de gente envolvida e unidas a uma prosperidade para o novo clube.
Prosperidade que teve áureos tempos com cerca de 90 mil sócios nos anos 70. Mas nunca uma prosperidade de títulos no futebol, mesmo tendo incontáveis craques, centenas eu diria.

Sim, a Portuguesa sempre foi escancaradamente roubada dentro das quatro linhas.
Se a Lusa ganhasse metade dos campeonatos que lhe foram tirados no apito, tudo seria diferente hoje. Tamanho da torcida (filhos e netos, hoje podemos contabilizar os bisnetos de portugueses) que migraram para os rivais. O tamanho do espaço destacado pela mídia, patrocínios, etc. Sim, a Portuguesa seria um dos gigantes do futebol.
Mas nada disso tirou o amor de quem torce por Ela. Porque quem torce pra Lusa, quer títulos sim, mas torce pela paixão.

Vejo pesquisas de torcida pra outros clubes oscilarem, pois quando são campeões consecutivamente, muitos dizem torcer e quando os títulos somem esses mesmos também. Na Portuguesa isso não acontece. Acho que o motivo está no encantamento dos seus ‘adeptos’, pra usar um termo da Península Ibérica.

O torcedor da Portuguesa é o verdadeiro fiel, porque quando você pisa no terreno do Canindé, você respira uma atmosfera. Você sabe que alguém da sua família doou cimento, tijolo, dinheiro ou suor pelas paredes que você vê. Você pode passar na sala que tem os azulejos com os nomes dos doadores.

Você sai de casa com fome, porque não entra no jogo sem comer alguma comida típica. Você vai encontrar um parente, alguém da escola ou do trabalho, sem ter combinado. Você vai descobrir que o vendedor da firma X que nunca falou de futebol com você, também torce pra Lusa.

F: R. Veras - Minha filha e sobrinhos {hoje adultos} no dia que entraram em campo com o time.

F: R. Veras, Minha filha e sobrinhos {hoje adultos} no dia que entraram em campo com o time

Sim, eu tenho repetido alguns “sim e você” no inicio das frases, porque, como torcedor da Portuguesa, tenho convicção do que digo. O Canindé que você vê vazio, nós vemos cheio. Nossa história está tatuada naquele cimento. Nossos avós, pais, tios, nos levando desde pequenos e mesmo que alguns já se tenham ido, nossa história lota o estádio.

Será que você encontra torcedor de outro clube que diz “Já vi jogo de onde você imaginar aqui. Até mesmo da tribuna de honra, cabine de rádio, quanto mais de qualquer canto da arquibancada”.

Mas a situação da Portuguesa parece terminal. Descobri que tanto quiseram trocar (o nome), hoje é a única coisa que ela possui.
Sim, Portuguesa é tradição. Portuguesa é um grande negócio, um gigante nas mãos erradas. Tão erradas, que matam a própria galinha que dá seus ovos de ouro. Dão tiro no próprio pé. E estes sabem tão bem o quão grande é a Portuguesa, que não querem entregar pra um bom administrador.

Duvido que não tenha gente competente, com visão pra ressuscitar a Lusa. Mas óbvio que só o farão com a saída de quem está lá. Não quero entrar muito neste mérito, pois acusar envolve provar. Mas os absurdos são claros e muito divulgados pelos órgãos de imprensa.

Assim, encerro reafirmando que pisar no Canindé é sentir a história de uma colônia em um país e que o amor por este clube, só faz do torcedor da Portuguesa, um apaixonado que muitas vezes guarda pra si este amor ao invés de por pra fora.

De minha parte, esquecendo os dirigentes. Obrigado Portuguesa pela euforia que senti nos anos de 1973, 1975, 1976,1980, 1984, 1985, 1987, 1991, 1995, 1996, 1997, 1998 e 2011.

Talvez você pergunte: o que aconteceram nestes anos? Se nos anais do esporte ela não foi campeã. Diria a você que os torcedores da Portuguesa sabem. Ela chegou perto, pertíssimo. Mas forças ocultas, como diria Jânio Quadros em sua renuncia, lhe tiraram títulos. E eu queria só metade deles. A Portuguesa seria gigante.

 
 
 

Espaço Camarote Torcedor Kadeira Kativa

Texto:  Torcedor e escritor Ricardo Veras

Brasil perde para o Uruguai, em amistoso do rugby

Volta Redonda (RJ) – Os Tupis da Seleção Brasileira de Rugby XV fizeram jogo duro, mas não foram páreos para os Charruas XV do Uruguai. A partida amistosa, realizada neste sábado, 22, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ) terminou 25 a 6 para a equipe visitante e marcou a estreia do treinador argentino Rodolfo Ambrosio no comando da Seleção. O Brasil agora se concentra para outro amistoso, diante do Paraguai, no próximo sábado, dia 29.

“Hoje foi um dia de muitas novidades para nosso time, com novo técnico, e foi bom para entendermos o que precisa melhorar. Precisamos trabalhar duro, faltou um pouco de físico, já que criamos muitas oportunidades, cinco, seis chances de fazer try, mas não conseguimos finalizar”, definiu Beukes Cramer, sul-africano naturalizado brasileiro, após a partida.

Brasil_x_Uruguai01

O jogo

Sob sol forte em Volta Redonda, a partida iniciou disputada no meio campo. Aos 11 minutos o Brasil abriu o placar com drop goal de Di Pilla, quase do meio campo, mas quem marcou o primeiro try foi o Uruguai, com Diego Ardau, não convertido, virando o jogo para 5 a 3. Antes da pausa para reidratação, Soto fez mais um try para os visitantes, em jogada rápida pela esquerda. No retorno o Brasil ainda tentou uma reação. Rodox, pela esquerda, marcou mais três pontos em um penal, mas logo Diego Ardau conseguiu o terceiro try do Uruguai, que definiu o placar em 15 a 6 no intervalo.

No segundo tempo os uruguaios seguiram melhores e logo anotaram mais um try, com Soto, depois de um lineout. Por diversas vezes o Brasil avançou e chegou bem ao ataque, mas em todas as oportunidades criadas teve dificuldades e não conseguiu concluir. Já na metade da etapa complementar, Silva fez o último try do jogo, para o Uruguai, e definiu o placar final em 25 a 6.

O Brasil agora foca em outro amistoso, diante do Paraguai, que será realizado no próximo sábado, 29, às 14 horas, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos.

Brasil 6 x 25 Uruguai

Brasil: 1 Chabal, 2 Nativo (capitão), 3 Jardel, 4 Rosa, 5 Bruxinho, 6 Diogo, 7 Ilha, 8 Nick, 9 Beukes, 10 Di Pilla, 11 Rivaldo, 12 Pedrinho, 13 Duka, 14 Rodox, 15 Coghetto, 16 Luan, 17 Vitão, 18 Monstro, 19 Ige, 20 Grilo, 21 Bruno Silva, 22 Estrela, 23 Manteigão.

Uruguai: 1 De Mula, 2 Kessler, 3 Arboleya, 4 Soto, 5 Dotti, 6 Ardao, 7 Beer, 8 Braun, 9 Lijtenstein 10 Blengio, 11 Pena, 12 Román, 13 Serrato, 14 Misso, 15 Silva, 16 Gattas, 17 Sanguinetti, 18, Gimenez, 19 Zerbino, 20 Etcheverry, 21 Segredo, 22 Klappenbach, 23 Arata.

Arbitragem: Henrique Platais; Marcel Santo e Braz Magaldi (auxiliares); e Marcelo Toscano (vídeo)

Estádio Raulino de Oliveira

Volta Redonda (RJ)

Imagem: João Neto/Fotojump

Fonte: In Press Media Guide

Palmeiras perde por 6 x 0, só vê a lanterna do Centenário

Abaixo José Carlos Brunoro na entrevista pós jogo!
Palmeiras em desespero.

palmeiras_22Palmeiras perdeu neste domingo (21) pelo Goiás, pelo placar de 6×0, no estádio Serra Dourada, partida válida do Brasileirão 2014.

Disse o dirigente: “Hoje foi um desastre, o Palmeiras não está tão longe dos outros, isso é um fator positivo”.

Palmeiras amarga lanterna, com apenas 22 pontos, no ano do Centenário.
Na partida, tomou 1º gol aos três minutos do jogo e Victorino com dores na coxa por toda a segunda etapa, deixouo a defesa mais vulnerável. As falhas de Deola, Victor Luís e mais a expulsão de Allione no 2º tempo desestabilizaram o time. Palmeiras que sofre com desfalques importantes, como Valdívia, Prass e Wesley.

Rodada Amarga ao torcedor alviverde, que relembrou resultados desastrosos como goleadas sofridas pelo ASA de Arapiraca, Coritiba e Mirassol.

” Temos que pensar com a cabeça fria, a culpa é de todos nós, e eu estou dentro do processo de responsabilidade, mas nós temos que pensar em uma solução imediata. Hoje uma situação muito ruim, inexplicável”, disse Brunoro.

 

Palmeiras tem mais 14 jogos, enfrenta nas próximas duas partidas Vitória e Figueirense.

 

Abaixo, imagem do Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre. Em suas primeiras contratações, a de José Carlos Brunoro, responsável pela maioria das contratações do elenco palmerense.

Paulo Nobre – F: Arthur Dafs – Kadeira Kativa

Técnico do Palmeiras, Dorival Júnior, na coletiva.

“Vamos buscar mudança de postura, continuar  com o trabalho e insistir, para quarta-feira, buscarmos uma reação e correções”.

Questionado, Dorival enfatizou, “infelizmente o time não tem tempo para um treinamento mais forte, e o profissional tem que estar preparado, para aprender nas dificuldades e com o surgimento de problemas, só dessa forma terá crescimento.”

E pontuou o técnico do time alviverde, que buscará recuperação. Mesmo com o resultado complicado, isso não pode ser aceito. E ressaltou a lealdade, confiança  e percepção de todos, para a correção do prosseguimento nas próximas rodadas buscar resultados positivos.

 

Palmeiras enfrenta o Vitória na próxima quarta-feira,  adversário do Palestra vem de vitória no clássico Bavi.

 

 

 

Arthur Dafs – Kadeira Kativa